O que nos move é o Amor de Deus
Lucas 10:30-35
Vejamos o que essa passagem bíblica tem a nos ensinar:
1) Há muitas pessoas feridas à beira do nosso caminho – vs. 30. Satanás e seus demônios são como estes salteadores que roubam as pessoas e as ferem. Há muita gente ferida no caminho por onde passamos. Se não as socorrermos, elas morrerão! É interessante que, na parábola de Jesus, o caminho é entre Jerusalém (a cidade onde estava o templo, centro da vida religiosa dos judeus) e Jericó (cidade de negócios, onde as pessoas iam fazer comércio). Nós vivemos nesse caminho, entre a nossa vida espiritual e a nossa vida secular (material), e nesse caminho há muita gente ferida precisando de nós.
2) De nada adianta sermos religiosos sem compaixão – vs. 31-32. Na parábola contada por Jesus, há claramente o propósito de denunciar a religiosidade fria. Passaram pelo caminho, um sacerdote e um levita, ambos as figuras que representavam a religião, mas nenhum deles se envolveu com o homem ferido. Essa atitude de “passar de largo”, ou seja, não fazer nada por aquele que sofre é uma grande ofensa a Deus. Como podemos representar Jesus neste mundo, Aquele que deu a sua vida pelos perdidos, se não nos importamos com o sofrimento e necessidade das pessoas? É um contrassenso termos uma religião, mas não revelarmos o amor de Deus!
3) O que deve nos mover é sempre a compaixão – vs. 33. O que levou aquele samaritano a envolver-se com o homem que estava morrendo e buscar ajuda-lo foi a compaixão, o amor. Ele não tinha nenhum outro interesse que o movia. Assim também nós, precisamos buscar um coração sensível. Não é pelo fato de que nossa célula ou igreja tem que crescer, que devemos nos dedicar ao evangelismo, à consolidação e ao cuidado com as pessoas. Isso é um propósito secundário. O que deve nos motivar é o amor de Deus por cada ser humano.
4) O evangelho é poderoso e tem condição de trazer pessoas de volta à vida – vs. 34. É muito significativo o que o samaritano fez por aquele homem. Cada atitude sua representa uma passo que devemos dar na direção dos perdidos. Que passos são esses?
a. Ele se aproximou – Se não nos aproximarmos das pessoas sem Deus, nunca poderemos salvá-las.
b. Ele tratou seus ferimentos com óleo e vinho – O óleo fala da unção do Espírito Santo e o vinho fala da aliança de sangue com Jesus. Precisamos apresentar esse evangelho como solução para as dores das pessoas.
c. Ele o colocou em sua cavalgadura – É preciso comprometer-nos na consolidação das pessoas a quem apresentamos o evangelho. Temos que abrir mão do nosso conforto para que elas tenham a possibilidade de firmarem-se na fé. Não adianta evangelizarmos, se não estivermos dispostos a leva-las pelo caminho. Discipulado pessoal.
d. Ele o levou para uma hospedaria – A hospedaria representa a igreja, uma estrutura mais completa onde as pessoas terão melhor condição de se firmarem. Temos que nos esforçar para integrar aqueles que evangelizamos, em nossa célula e igreja. Só nesse ambiente eles receberão tudo o que necessitam para sua vida espiritual e emocional.
5) Nosso compromisso tem que ser até o fim do processo - vs. 35. O samaritano demonstrou comprometimento com a cura daquele homem vitimado, pois deixou recursos para custear seu tratamento e comprometeu-se a volta e completar, se fosse preciso. Se todos nós tivéssemos essa aliança por aqueles que evangelizamos, perderíamos muito menos pessoas e glorificaríamos a Deus muito mais.
Texto da mensagem ministrada nos cultos de celebração da Igreja do Evangelho Pleno de Araguari-MG em todas as demais Igrejas sob cobertura em 21/09/2014
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