segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Conhecendo a vontade de Deus

“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” (Pv 11:14 RA).
“Procure bons conselhos e você terá sucesso; não entre na batalha sem antes fazer planos.” (Pv 20:18 NTLH).
“Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.” (Pv 24:6 RC).
Confesso que, os versículos acima me deixavam incomodado. Até que, um dia, cheguei diante de Deus e questionei: “Senhor, tua Palavra afirma que na multidão de conselheiros há segurança, há vitória, há sucesso. Mas, no meu modo de entender, na multidão de conselheiros há confusão. Com muitos conselhos, eu fico confuso e, na maioria das vezes, não sei qual o melhor caminho a seguir”. Deus tem muitas maneiras de falar conosco. Às vezes, Ele usa as situações do cotidiano “do dia a dia”, para nos dar o entendimento da sua Palavra. Quantas escolhas um empresário tem de fazer por dia? Qual o percentual de acertos de suas escolhas? A quem ele pede conselhos? Infelizmente, fazemos parte de uma geração que, em sua grande maioria, não valoriza os conselhos e não assume os próprios erros. Mas por que não pedimos conselhos?

1. Não pedimos conselhos porque o nosso “orgulho” não nos deixa reconhecer publicamente nossas limitações. Nossa cultura vê a busca de conselhos como um sinal de fraqueza.

2. Não pedimos conselhos por causa da nossa “teimosia”. “Já tomei minha decisão, e não volto atrás.” 

3. Não pedimos conselhos porque não acreditamos ter amigos de verdade, “conselheiros confiáveis”.

4. Não acreditamos, de fato, que “Deus nos ama” e que as instruções contidas em sua Palavra constituem “o melhor” conselho para nossas vidas.

Entretanto, seja qual for o motivo para não pedirmos conselhos, a consequência de não fazê-lo é inevitável.
“Vocês não deram valor aos Meus conselhos e acharam que Minha repreensão era inútil. Por isso, vocês comerão os frutos amargos de sua desobediência. Já que seus planos foram semear ventos, vocês colherão tempestades.” (Pv 1: 30,31 - BV).
O aprendizado pode ser uma experiência dolorosa ou gratificante. Você aprende com o sofrimento... aprende com as perdas... aprende observando o que aconteceu na vida de outras pessoas... aprende com seus conselheiros... aprende com Deus, “com as instruções das Escrituras”.

A quem devemos pedir conselhos? Ao nosso cônjuge, aos nossos pais, a nossa liderança... e principalmente a Deus.

De quem devemos evitar o conselho? Do ímpio. “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios...”.

Mesmo pedindo conselhos a outros, não estamos isentos de errar, pois a escolha é uma decisão individual de cada pessoa.

Moisés estava com o povo no meio do deserto e recebeu a visita de seu sogro. O velho e experiente Jetro viu a maneira como Moisés cuidava das questões do povo, como administrava tudo, e ao ver isso, se espantou. Moisés tinha uma administração tão centralizada que fazia com que ele trabalhasse demais! Jetro chamou então Moisés de lado e disse: “Não é bom o que fazes, logo desfalecerás, ouça a minha voz, e eu te aconselharei” Êxodo 18:17. Moisés então ouviu o conselho do experiente Jetro e colocou lideres entre o povo, chefes de mil, de cem, de dez, e a partir daí as coisas foram muito melhores. Através de Moisés vemos que Deus pode usar pessoas próximas de nós para nos orientar.

2 Crônicas 26:5. Outro exemplo e o rei Uzias enquanto deu ouvido aos conselhos do seu líder Deus o fez prosperar.

Texto da mensagem ministrada nos Cultos de Celebração da Igreja do Evangelho Pleno de Araguari-MG e em todas as demais Igrejas sob cobertura em 17/08/2014

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