Amor de Deus, o Caminho Para Restituição
Efésios 3:18-19
O amor de Deus é firme e constante. Não é uma paixão passageira, não depende do seu humor, nem das circunstâncias, nem dos acertos. Ele não apenas, ama, como os homens. Ele é amor! O apóstolo Paulo, escreve aos Romanos (Rm 8:38-39). Isaías revela a verdade desse amor que não acaba. (Is 49:15-16). O amor de Deus alcança o nosso passado, presente e futuro. Ele não nos amou apenas depois que nos convertemos. Sua graça alcançou o nosso passado e nos espera em nosso futuro.
Ouvi a história de certo pastor que caiu em adultério e, mesmo depois de ter cumprido três anos de afastamento do ministério e de ter restaurado seu casamento, não se sentia digno de voltar ao púlpito, ainda que sua denominação o quisesse. Não havia que o convencesse do perdão completo. Então, um ministro que o acompanhava, buscando a Deus sobre o assunto, teve um sonho. Ele se viu numa grande sala, cercado por muitos livros e anjos. Ao perguntar a um dos anjos que livros seriam aqueles, foi informado de que se tratava dos registros de vida de cada pessoa. Ele, então, pediu e obteve permissão para folhear o livra da vida de seu amigo, o pastor que havia caído. Leu o relato do dia do seu nascimento, de sua conversão, de seu casamento, da ordenação ao ministério. Enquanto lia sobre os momentos marcantes daquela vida, sua curiosidade crescia quanto ao que estaria na página do dia em ele pecou. Apressando-se para chegar lá, qual não foi a sua surpresa! A página estava em branco! Indagou, então, ao anjo o porquê daquilo. A resposta foi: “Desde o dia em que este homem se arrependeu, a ordem do Senhor foi que aqui no céu se esquecesse para sempre o que aconteceu naquele dia”.
Sim! O amor de Deus é longo! Ele nos ama, desde sempre e para sempre! Paulo também nos fala sobre a altura do amor de Deus. Eu creio que isso faça referência ao Seu caráter sacrificial! Ele nos amou ao ponto de fazer a longa viagem do céu a terra. A encarnação e morte de Jesus Cristo foram o cúmulo do amor. O Santo e Eterno aceitando os limites do homem e o castigo dos seus pecados! É sobre isso que Paulo fala (Fp 2:5-8). A vida que Jesus viveu foi uma renúncia inimaginável! Podemos ver o Todo-Poderoso em figura humana, nascendo num cocho de animais, fugindo nos braços de José para o Egito, a fim de preservar a própria vida. Imagine que Ele é o Autor da vida! Crescendo na simplicidade de uma aldeia em Israel, sofrendo as tentações dos homens. Jesus desceu muito por amor! Como se não bastasse todo o escravizamento a que se submeteu na encarnação, a morte que Jesus aceitou foi uma viagem aos lugares mais baixos da terra. Escárnio, açoites, traição, insultos, dores, solidão, morte, inferno. Jesus desceu vertiginosamente para nos resgatar. A morte foi uma escolha do seu amor! Não foram os homens que o mataram! Só de dizer “sou eu”, todos os brutamontes que vieram prendê-lo caíram, por duas vezes, no Getsêmani. Mesmo assim, Ele voluntariamente se entregou!
A altura do amor de Deus, porém, não fala só do tanto que Ele teve que descer. A viagem que Jesus fez desde as alturas do céu para nos salvar, nós fazemos agora com Ele, na direção inversa! Seu amor não se revela apenas na encarnação e paixão, mas também na sua glorificação. Ele nos fez participantes da sua vitória!
Para concluir vejamos o que a Bíblia diz em Hb 9:10-11 e I Jo 3:1-2.
Texto da mensagem ministrada nos cultos de celebração da Igreja do Evangelho Pleno de Araguari-MG e todas as demais Igrejas sob cobertura em 08/06/2014
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