domingo, 16 de fevereiro de 2014

Buscando e atraindo o fogo do avivamento

I Reis 18:38-39

Nós precisamos desesperadamente do fogo do Senhor! A missão que nós temos, de ver nossas famílias, nossa cidade curvada aos pés de Jesus, não se cumprirá a não ser que haja uma manifestação sobrenatural da glória de Deus entre nós. Somente um avivamento genuíno, provocado por um movimento do céu pode causar uma conversão coletiva como almejamos. Apenas o nosso esforço em manter a palavra profética e ser fiéis ao Senhor não é suficiente.

Estamos na mesma situação de Elias, que havia se mantido firme na fé. Sua vida era dedicada ao reino e ele não se esquivara de confrontar os poderes humanos e espirituais que desviavam a nação. Entretanto, sua dedicação ainda não era suficiente. O povo continuava “coxeando entre dois pensamentos” e sem resposta à palavra de Deus. Era preciso que o fogo do céu descesse para mudar aquela situação. A multidão foi chamada ao Monte Carmelo, assim como centenas de profetas de Baal e feiticeiros.

O texto de I Reis 18:2-40 é impressionante! O deus que respondesse com fogo, esse seria o verdadeiro Deus. Ninguém pode imaginar quão intensa foi a batalha espiritual daquele dia, mas os poderes demoníacos foram bloqueados e Deus, respondendo às ações de Elias, enviou o seu fogo. O resultado disso foi o povo de Israel prostrado com o rosto em terra, dizendo: "Só o senhor é Deus". Um verdadeiro avivamento! As ações que Elias deflagrou e os elementos que ele usou para que o fogo de Deus descesse naquele lugar e convertesse o coração de Israel são uma tremenda mensagem para nós. O que ele fez?

1) Sua primeira ação foi restaurar o altar do Senhor (vs. 30). O altar é o lugar, o ambiente em que nos encontramos com Deus e prestamos cultos. Nenhum avivamento acontece se o altar está abandonado ou corrompido. Altar é lugar de busca, de oferta, de sacrifício ao Senhor. A não ser que cuidemos desse espaço em nossas vidas, Deus não virá com fogo.

2) Elias também restabeleceu o sentido de unidade. O individualismo e a divisão que ele provoca, impedem o Espírito de vir. Por isso o profeta buscou doze pedras, as colocou juntas como base do altar, lembrando: “Israel será o teu nome” (vs. 31). Não seria mais Zebulom, Naftali, Judá, Efraim, tribos divididas, dispersas. O que se isola busca seus próprios interesses (Pv. 18:1-2). Se queremos um genuíno avivamento, precisamos buscar a Deus como um só povo, deixar de lado nossas diferenças e interesses particulares, para atrair sua glória. Como nos tempos de Atos, é a unanimidade que atrairá a unção e a unção preservará a unidade. Lembre-se que o Espírito só foi derramado porque cento e vinte irmãos permaneceram unânimes em oração, conforme a ordem de Jesus, antes de partir.

3) A terceira atitude de Elias foi preparar o sacrifício (conf. vs. 33). O altar não tem função se não houver sacrifício. Mas aqui, há dois elementos muito importantes: a lenha e o holocausto. O holocausto fala do sangue de Jesus, da oferta da Cruz. Tudo é pela graça. Nada acontece sem essa base de misericórdia. Por outro lado, se o que buscamos é fogo, é preciso que haja lenha para queimar. E a lenha somos nós! Se nossa vida não estiver entregue para ser consumida no altar, o avivamento não tem do que se alimentar.

4) O profeta fez também uma semeadura de fé (conf. vs. 32-35). Este é um princípio muito poderoso. Toda vez que você quiser uma manifestação sobrenatural de Deus, faça uma oferta "louca". Não é que a oferta pague alguma coisa, mas ela cumpre um requisito e revela o compromisso e confiança em relação ao que buscamos. Elias, em primeiro lugar, fez um rego profundo “como para semear duas medidas de semente”, diz a Bíblia. Ele preparou-se para uma grande oferta. Depois, ordenou que fosse derramado abundantemente o produto mais caro daquele momento: água (pois havia uma seca de três anos e meio sobre a terra). Isso é fé: antecipar-se com gestos de compromisso! Derramar doze cântaros de água sobre o altar, num tempo de extrema seca, foi uma atitude que impressionou ao Senhor.

5) Finalmente, Elias orou sobre as bases corretas (conf. vs. 36-37). Esse verso começa com “no devido tempo”. Deus tem o seu momento e nós precisamos manter a atitude correta até que Ele venha. Mas Elias orou e foi a oração que selou tudo o que ele havia feito antes. E quando ele orou, tinha as bases certas: Ele queria que o povo se convertesse e desse glória ao Senhor, queria que todos soubessem que ele era apenas um servo de Deus, obediente aos seus comandos.

Pronto. Já sabemos como trazer o fogo.
A pergunta é: quantos se disporão?

Texto da mensagem ministrada nos Cultos de Celebração da Igreja do Evangelho Pleno de Araguari-MG e todas as demais Igrejas sob cobertura em 16/02/2014

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